O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus sexualmente transmissível que pode causar infecções na pele ou na mucosa. Afeta tanto homens quanto mulheres. Ele pode causar verrugas, lesões e câncer de colo de útero.
Uma baixa no sistema imunológico de uma pessoa infectada com esse vírus pode fazer com que ele se multiplique, causando lesões. Gestantes também são mais propensas a manifestações do vírus por estarem com sua imunidade mais baixa.
Há dois tipos de lesões de podem ser causadas pelo HPV: as clínicas e as subclínicas. As lesões clínicas se manifestam como verrugas na região genital ou anal. São condilomas acuminados, mas costumam ser chamados popularmente de “crista de galo”, “couve-flor” e outros nomes do gênero. Podem ser achatadas ou volumosas e únicas ou em grupo e não costumam causar outros sintomas. Geralmente, essas lesões são causadas por um tipo de HPV não-cancerígeno.
Já as lesões subclínicas, não podem ser vistas a olho nu e não apresentam sinal ou sintoma. Podem estar na vulva, na vagina, no colo do útero, na região perianal, nos ânus, no pênis (geralmente na glande), na bolsa escrotal e/ou na região pubiana. Também podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea, mas é menos frequente. Elas são mais preocupantes, porque o tipo de HPV que causa essas lesões é cancerígeno. Ou seja, a partir de uma lesão no colo uterino por infecção de HPV, você pode desenvolver câncer do colo de útero.
O tratamento deve ser individualizado, de acordo com a quantidade, o local e o tamanho da lesão. As verrugas (condilomas) podem ser tratadas com imunomoduladores locais (pomadas), quimicamente ou cirurgicamente.
Já as lesões de colo de útero de alto grau são sempre cirúrgicas, e é a avaliação do ginecologista que definirá a conduta em cada caso.
A infecção do vírus pode ser evitada por meio da vacina contra o Papilomavírus Humano. A vacinação é feita de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O exame Papanicolau pode ser efetivo na hora de identificar precocemente lesões causadas pelo HPV, embora não previna contra o contágio do vírus.
O uso do preservativo masculino durante relações sexuais também pode ser um importante aliado na prevenção, embora não seja totalmente eficaz, já que as lesões podem estar em lugares que não são encobertos pela proteção. O preservativo feminino é um pouco mais eficaz, já que ele cobre também a vulva.
O diagnóstico e tratamento dessas patologias podem ser feitos com a Dra. Carolina Valér Parizotto, na nossa clínica.
