A Coloproctologia é uma especialidade médica que trata das doenças do cólon, do reto e do ânus, tanto clínicas quanto cirúrgicas, conhecidas como doenças colorretais. Antes, a área era conhecida como Proctologia. Posteriormente, passou a ser chamada pelo termo Coloproctologia. Para esclarecer, essa mudança aconteceu por incluir também o estudo e abordagem terapêutica das doenças do intestino grosso.
O coloproctologista é o médico mais indicado para fazer as orientações dessa área. Por exemplo , sobre sangramento nas fezes, dor ou desconforto anal, constipação intestinal, diarreia e distúrbios na evacuação. Ou seja, além dos problemas citados, ele também cuida da prevenção e do tratamento do câncer de intestino, colonoscopia diagnóstica e tera pêutica. Acima de tudo, o médico dessa especialidade é quem deve oferecer as melhores indicações de prevenção e tratamento nesses casos.
Para entender melhor qual é a missão e a importância do coloproctologista, separamos neste post informações fundamentais sobre as doenças colorretais, uma especialidade do Dr. José, que você também precisa estar atento. Continue lendo e confira quais são elas e como tratá-las!
Como doenças colorretais podemos considerar as doenças inflamatórias intestinais (DII) como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, pólipos, doença diverticular, câncer, doença hemorroidária, constipação intestinal crônica e incontinência anal, e ainda alguma outras, podendo se apresentar com amplo espectro de condições benignas e malignas.
Algumas dessas afecções podem não apresentar sintomas, sendo descobertas apenas durante o exame de rastreamento do câncer colorretal, a exemplo dos pólipos e da doença diverticular. Entre as manifestações clínicas, no entanto, a dor abdominal ou pélvica, assim como o sangramento digestivo baixo, são comuns e podem ser o sinal de alerta para o início da investigação.
Geralmente assintomática, é considerada como uma das doenças colorretais benignas mais frequentes. Ela afeta até 10% dos adultos de meiaidade e entre 50% e 80% dos indivíduos com mais de 80 anos. Em estágios mais avançados pode resultar em complicações como a di verticulite aguda e o sangramento diverticular.
As duas principais condições que a representam incluem a doença de Crohn e a colite ulcerativa, que possuem características clínicas e patológicas distintas e sobrepostas. Alguns sintomas podem ser semelhantes nas duas doenças, como diarreia, dor abdominal e fezes com sangue, o que dificulta o diagnóstico diferencial com base apenas nas manifestações clínicas.
A colonoscopia tem papel essencial no diagnóstico das também chamadas “DII” porque visualiza as alterações inflamatórias da mucosa colônica, da válvula ileocecal e do íleo terminal, além de possibilitar a obtenção de amostras dessas regiões para estudo e a realização de biópsias nos casos sem anormalidades na imagem endoscópica.
A “SII” é o transtorno gastrointestinal funcional mais comum, com prevalência mundial de 1% a 20%. Manifesta-se com dor abdominal difusa ou localizada no quadrante inferior esquerdo e sintomas de alteração do trânsito intestinal. Destaca-se que a dor causada pela síndrome também pode apresentar flutuações variáveis conforme os níveis de estresse do paciente.
Existe quando a endometriose acomete o intestino, pode envolver tanto as camadas mais superficiais, como por exemplo, a serosa ou mais profundamente como, por exemplo, a camada muscular, e inclusive podendo infiltrar a submucosa e mais raramente a mucosa.
Por essa razão, na maioria das vezes a colonoscopia não consegue identificar as lesões dessa condição. A presença de dor pélvica crônica, dismenorreia, dispareunia de profundidade (dor na relação sexual), disquezia, hematoquezia, obstipação, dor ao sentar e dor que irradia para o períneo deve levantar a suspeita de endometriose profunda.
Trata-se de mudanças na frequência e no controle evacuatório, que podem derivar de alterações do assoalho pélvico, representadas pelo prolapso de órgãos pélvicos, incontinências urinária e/ou anal e dissinergia pélvica.
O risco estimado de um indivíduo ter câncer colorretal é de aproximadamente 5% durante a vida. Os fatores de risco para o desenvolvimento dessa neoplasia estão relacionados aos hábitos alimentares. Dieta pobre em fibras e vegetais, à obesidade, ao sedentarismo e ao tabagismo, além de predisposição familiar. Cerca de 70% dos casos são esporádicos, sem história familiar, em indivíduos considerados de risco médio, com aumento da incidência a partir dos 50 anos de idade.
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